É TARDE DEMAIS berrei bem alto assustando as unidades moribun-transeuntes que brigavam por espaço em sua jornada sem rumo naquela tarde quente de verão em pleno centro de uma das maiores cidades do mundo e comecei a correr o mais rápido que podia gritando SAI SAI SAI e tentando desviar das unidades e correndo e correndo cada vez mais rápido e batendo em futilidades trombando em mortosvivos pulando armadilhas atropelando máquinas inúteis SAI SAI e malencarando olhares de susto e reprovação e
desacelerei e parei. Sento no pedestal de um ilustre monumento e respiro ofegante aliviado. Nunca é tarde pra acordar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário