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sexta-feira, 20 de agosto de 2010

POEMA FEITO DE BELAS PALAVRAS ALEATÓRIAS ou BELO POEMA ALEATÓRIO FEITO DE PALAVRAS

(Por Reverendo W. Van Baco)

Embrião desfigurado
Semente atômica da cria
Protoplasma do caos e da sede
Filho bastardo da biogenética:
Nas noites sussurrantes que jazem
Corpúnsculos imóveis me tangem
Macabras profecias do saber.
Visões eletroencefálicas do medo
Crepúsculo lunar de interrogações
Nostalgia clássica.
Auscultar mormente o desafio
Abnegar também o prosaico
Brilhante temática de Andaluzia.
Fulgurações cíclicas
Elucubrações atmosféricas
Um porcentual cromático
O inabalável lamento das coisas.
Teocracia estática multivibratória
Incongruente confabulação do passado
Berço voraz transubstanciado em sombras
Aristocratas pálidos regurgitados em agonia
Cães onipotentes em glorioso júbilo orgânico
Declaração verboloquaz de pós-guerra consumista
A primazia é soberba próximo do fim.
Cataclismo total
Desconstrutivismo básico
Rosto retalhado pelas rosas
Esclerose celular múltipla
E quando não o era
Assim.

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