Há um bom tempo estava querendo fazer um post sobre o 1° filme do Conan. Agora que saiu mais um, é a oportunidade para tecer alguns comentários sobre a trajetória do bárbaro no cinema. Então vamos lá.
Conan foi criado em 1932 por Robert Ervin Howard, um dos
precursores do gênero espada e magia. Suas aventuras foram publicadas na
revista “pulp” Weird Tales por quatro anos, e chamaram a atenção pelo talento
literário e imaginação fértil de Howard. Além dos elementos épicos, Howard
incrementava suas histórias com pitadas de erotismo e horror, que lhes dá um
diferencial ainda hoje em relação a outras obras do gênero. Um dos
correspondentes com quem trocava idéias era simplesmente H.P. Lovecraft, o
mestre do terror, e cada um influenciou decisivamente a obra do outro. Howard
ainda realizou uma acuradisima pesquisa histórica para ambientar suas
aventuras. O mundo de Conan, batizado de Era Hiboriana, é um exercício
imaginativo de como poderia ter sido o mundo há 12.000 anos. A terra natal de
Conan é a Ciméria, que corresponderia ao que hoje seriam os países
escandinavos. Infelizmente a carreira de Howard durou pouco. O escritor faleceu
em 1936, aos 30 anos de idade, apenas 4 anos depois de criar seu personagem
mais popular.
Mas conan sobreviveu. Anos mais tarde, escritores como L.
Sprague de Camp e Lin Carter continuaram a saga, criando novas epopéias do
cimério e reescrevendo contos inacabados deixados por Howard. Ao longo das
décadas vieram vários romances e coletâneas que chamaram a atenção do então
editor-chefe da Marvel Comics Roy Thomas. Este sugeriu ao chefão Stan Lee que o
personagem fosse transportado aos quadrinhos. Lee aprovou e assim, em 1970,
nasceu a revista Conan The Barbarian, que logo se transformou em um fenômeno de
vendas. O sucesso provocou o lançamento de mais um título, Savage Sword of
Conan, mais voltado para o público adulto e que se tornou ainda mais popular ao
trazer adaptações dos contos originais de Howard. Em toda a jornada de Conan
pela literatura e quadrinhos, há que se destacar os geniais ilustradores que
retrataram seu universo: Frank Frazzeta, Barry Smith, Jonh Buscema, Earl Norem,
Alfredo Alcala, Tony de Zuniga, Joe Jusko, entre outros.
Tamanha popularidade motivou a produção de um filme. Conan,
o Bárbaro (CB). Lançado em 1982, produzido por Dino de Laurentiis, com
direção de John Millius, roteiro de Millius e do novato Oliver Stone, e
estrelado pelo então desconhecido Arnold Schwarzenegger, o filme foi aclamado
pelo público, e catapultou de vez o bárbaro para o estrelato.
O que se tornou marcante em CB é que, assim como os contos
de Howard iam além de uma mera história de fantasia, o filme foi também uma
obra inteiramente autoral de Millius, e conseguiu ir muito além dos clichês
esperados de um filme de ação.
As histórias de Howard, de maneira geral, foram construídas
sob uma espinha dorsal que consiste no interrelacionamento de três elementos: o
conflito humano, feitiçaria e monstros. O argumento básico é Conan se meter em
alguma intriga envolvendo nobres e bandidos de todo tipo e, no decorrer dos
acontecimentos, se deparar com feiticeiros sedentos de poder, criaturas
monstruosas despertadas de seu sono ancestral e cidades misteriosas esquecidas
pelo tempo. Devido a seu talento literário e capacidade criativa, Howard
conseguiu criar excelentes histórias a partir desse argumento. Poucos, ou
talvez ninguém, depois dele, conseguiu realizar obras do mesmo nível neste
gênero.
Millius percebeu que deveria criar um filme épico, e a seu
modo, conseguiu transportar para o cinema o espírito da saga original. Em CB
temos um trabalho de fotografia exuberante, cada cena parece ter sido
milimetricamente planejada e construída para formar uma sequência de imagens
marcantes, como um conjunto de fotografias que vão sendo armazenadas na memória
do espectador e criando um álbum inesquecível.
Uma característica importante vista em vários contos de
Howard é uma grande ênfase em personagens secundários, muitos deles figuras
mais realistas que contrastam com a imagem do homem idealizado que Conan
representa. Millius também resgatou com competência esse aspecto, os
coadjuvantes aparecem com destaque ao longo do filme. Até as pequenas
participações foram incisivas, como a de Max Von Sydow no papel do Rei Osric.
Este cuidado com as interpretações resultou em ótimas atuações, principalmente
no notável Thulsa Doom encenado por James Earl Jones.
Claro que Millius cobrou um preço para fazer uma obra de tal
beleza cênica, que foi descaracterizar a concepção original do cimério. O Conan
dele é mais dramático, reflexivo e disciplinado. O Conan de Howard é mais
brutal, arrogante e desenvolto. Conan na verdade jamais aceitaria a vida de
escravo, como ocorreu em CB, preferindo a morte. De fato, em CB ele tem
muito pouco de bárbaro. Toda esta licença poética de millius é inteiramente
perdoada, devido a grandeza de sua versão e por se tratar de um filme autoral
que justificou esse novo conceito.
Em CB, são poucas as cenas de batalha, a maioria dos
confrontos são sutis, há um destaque para choques de olhares, de expressões e
movimentos. Já o sobrenatural acontece de forma muito sutil, apenas com a
feiticeira da cabana e a transformação de Thulsa Doom em serpente, e o monstro
representado pela serpente gigante. Obviamente, naquela época não havia a
facilidade de hoje para se criar efeitos visuais, o que dificultava
malabarismos maiores em termos de cenas de magia e criaturas fantásticas.
Outro fator fundamental do filme são as diversas referências
a episódios ocorridos nos contos clássicos. Entre elas: a cena em que lobos
perseguem o bárbaro e ele se refugia em uma misteriosa caverna onde encontra o
esqueleto de algum rei ancestral; o episódio da crucificação, extraído do conto
A Maldição da Lua crescente (na qual faltou a cena clássica em que ele
mata um abutre com os dentes); e o retorno pós-morte de Valéria (inspirado na
pirata Bêlit, de A Rainha da Costa Negra). Outra referência são os
próprios nomes de alguns personagens, como os citados Valéria e Thulsa Doom.
Mas o grande destaque do filme é a magistral trilha sonora
esculpida por Basil Poledouris, sem dúvida uma das melhores da história do
cinema. Ela é a principal responsável por transmitir ao espectador a atmosfera
épica daqueles “dias de grandes aventuras”; conduzida de forma brilhante, com
variações e andamentos que se encaixam com precisão cirúrgica a cada momento da
epopéia.
Com a consagração de CB, não tardou para que os produtores
investissem em um novo filme, e em 1984 estreou Conan, o Destruidor
(CD). Dirigido por Richard Fleischer e também estrelado por Schwarzenegger, a
proposta deste foi bem diferente de CB. Enquanto o primeiro foi uma adaptação
autoral inspirada na literatura e com um direcionamento mais adulto, CD é uma
aventura de fantasia mais típica, mais voltada ao público infanto-juvenil. Mas
CD não é um filme ruim. Embora inferior ao anterior, é um bom filme de ação,
bastante divertido e com todos os elementos clássicos da espada & magia.
Se pensarmos nos dois filmes em conjunto, é interessante
notar como eles se complementam e formam uma retratação quase completa do
universo de Conan. CD traz aquilo que ficou um pouco de lado em CB, é um filme
com mais ação e o lado fantástico aparece com maior peso. Temos um combate
contra um real feiticeiro, Thoth Amon, e um monstro de verdade, o demônio
Dagoth.
A exemplo de CB, os personagens secundários foram
valorizados. Vemos vários tipos curiosos e engraçados, como a guerreira
Zula, adaptada dos quadrinhos e interpretada por Grace Jones, ou o mago Akira,
único remanescente do primeiro filme. Diferente de CB, em CD não há qualquer drama humano, as
interpretações são todas hilariamente canastronas, acentuando aqui o clima
descompromissado e descontraído que tanto marcou os filmes de ação dos anos 80.
Acertadamente, foi mantida a trilha sonora nas mãos de
Poledouris, que proporcionou mais um espetáculo à parte.
Fica um ponto negativo por não haver na história maiores
referências da saga original, como fez CB, a proposta foi mesmo mesmo contar
uma história mais básica, baseada em HQs escritas por Roy Thomas, que também
foi um dos roteiristas.
Desde então os conanmaníacos ficaram na expectativa de um
terceiro longa. Mas, apesar da crescente popularidade do personagem nos
quadrinhos, que chegou a ter várias revistas regulares simultâneas publicadas
pela Marvel, os anos passavam e o novo filme não se concretizava. Um dos
motivos era a inacessibilidade de Schwarzenegger, que havia se transformado na
maior celebridade mundial dos filmes de ação e assim estava sempre com a agenda
lotada. Infelizmente, a maioria dos produtores de Hollywood e dos fãs
acreditava que só ele poderia interpretar o cimério a contento. O medo de se
arriscar em um novo ator levava os projetos para a gaveta e os fãs ficavam
apenas com os boatos.
O tempo passou, o Governador do Futuro ficou velho e ainda
assim ele continuava sendo assediado para reencarnar seu primeiro papel de
destaque. Chegou-se a planejar Conan Rei, filme que traria um Conan mais velho,
na fase em que foi monarca da maior nação de sua era. Seria no mínimo
tragicômico o Arnoldão, praticamente aposentado, no papel de Conan, mas,
felizmente, quando o sujeito enveredou pra política, esse projeto foi
descartado, e finalmente os produtores cinematográficos perceberam que deveriam
buscar um novo ator.
Nos últimos anos, com a febre de versões cinematográficas
para personagens dos quadrinhos, não tardaria a acontecer o tão aguardado
terceiro filme.
E assim chegamos a 2011, quando, enfim, o “bárbaro maldito”
volta à tela grande.
Os pôsters foram bem chamativos e bem feitos, mas o trailer já demonstrava que não deveríamos esperar muita coisa. E não deu outra. Conan 2011 (C11) é bem fraco em todos os aspectos. Bem inferior
até mesmo ao CD, que dirá se o compararmos ao CB. E as comparações são
inevitáveis, pois a proposta de C11 é justamente apresentar uma nova versão
para o clássico de 1982. O título é o mesmo, o que a partir de agora vai gerar
uma eterna confusão na citação dos filmes (Pra mim Conan, o Bárbaro será só o
primeiro; este será Conan 2011). Os gênios de Hollywood, em sua infinita
preguiça criativa, optaram por recontar a origem do cimério na mesma linha
garoto-vê-pais-serem-assassinados-cresce-alimentando-desejo-de-vingança.
Já que se trata de um remake, o diretor parece ter sido
escolhido a dedo: ele é Michael Nispel, um especialista em refilmagens que não
acrescentam nada às franquias originais, responsável por Sexta Feira 13 (2009)
e O Massacre da Serra Elétrica (2003). Este último, especialmente, é um
atentado contra o clássico de 1974.
Para o papel do protagonista, a opção foi por um ator
desconhecido, a exemplo do que ocorreu em 1982, numa tentativa de revelar uma
cara nova para Conan. O que me parece acertado, pois seria difícil engolir
simplesmente o fortão da moda fazendo esse papel. O escolhido foi Jason Mamoa,
que anteriormente havia feito basicamente papéis para televisão.
C11 basicamente copia as idéias dos filmes anteriores. De CB
veio a idéia da vingança contra o homem que destruiu a aldeia natal. De CD, a
idéia do sacrifício da pura mocinha para despertar o mal adormecido e
conquistar o mundo. Há assim referências aos dois filmes. No início, a
sequência do ataque à aldeia remete a CB. No final, temos a cena em que um
ladrão ajuda Conan a invadir a fortaleza do vilão, lembrando CD.
O filme até inicia bem. Mostra o nascimento
de Conan em um campo de batalha, como nos conta a saga original. Ao invés de
leite, o bebê experimenta o sangue materno. Uma boa sacada. As sequências
iniciais do jovem bárbaro na Ciméria são aceitáveis. Os realizadores também
tiveram a feliz idéia de reproduzir, em todos os detalhes, a mesma espada
utilizada em CB, que é forjada pelo pai de Conan no início de ambos os filmes,
e ficou conhecida como A espada de Corin.
O problema é que logo o filme desanda para a pancadaria, sem
que os personagens tenham sido convincentemente apresentados, e as cenas de
luta passam a ser o único foco.
Não há história, não existe roteiro. As ações vão sendo
encadeadas de forma totalmente atropelada, sem qualquer ritmo ou coesão. É
aquele estilo desordenado de videoclipe que tanto irrita nas produções atuais
de Hollywood. Em certos momentos, temos boas imagens de cenários e paisagens
fantásticas. Mas essas cenas duram apenas frações de segundos, o espectador não
tem tempo de aproveitar qualquer possível imagem envolvente, pois tudo tem que
acontecer em velocidade de clipe pra dar tempo de serem despejadas na tela
lutas intermináveis. Nispel não entendeu que o conceito de Howard vai além da
mera pancadaria, há toda aquela sutileza de elementos de mistério, de horror e
de magia.
Apesar disso, o filme ainda consegue se segurar durante a
primeira metade. Temos alguns bons momentos no início da vingança de Conan e seu
encontro com a heroína Tamara. Mas se perde totalmente a partir do momento do
primeiro embate entre Conan e o vilão-mor Khalar Zym. Pouco mais do que nada
acontece a partir daí, a não ser um interminável e sonolento duelo de espadas
entre os dois. A única cena que quebra um pouco a mesmice é o confronto contra
a criatura de tentáculos no fosso da fortaleza do vilão.
É impressionante como C11 conseguiu sub-utilizar todos os
elementos essenciais desenvolvidos por Howard. Não há conflito humano, a magia
se resume à monótona cena em que a filha de Zym, Marique, cria guerreiros de
areia, e o montro é a criatura dos tentáculos. Aliás, se Marique é uma bruxa,
ou aspirante a, não dá pra entender por que ela não lança mais nenhum feitiço
durante todos os confrontos seguintes. Será que ela só sabia um truque? Bem,
melhor não tentarmos entender o complexo roteiro escrito por Thomas Dean
Donnelly e Joshua Oppenheimer e Sean Hood (Isso mesmo, foram necessários três
para desenvolver uma trama-nada). Quanto aos personagens secundários, são todos
uma lástima. O melhor amigo de Conan no filme tem uma participação tão medíocre
que nem me lembro seu nome; os vilões são insossos; todos os coadjuvantes,
inexpressivos.
Mas C11 possui pelo menos um grande mérito: o Conan
propriamente dito ficou bem fiel ao original. A imagem que temos é de um
verdadeiro bárbaro, mais parecido com o Conan de Howard do que nos outros
filmes. Selvagem, mas astuto; sanguinário, mas leal aos amigos; que despreza as
regras da civilização e segue seu próprio código de honra. Cheio de cicatrizes
de incontáveis batalhas. “Eu vivo, eu amo, eu mato. E estou satisfeito”. Essa
auto-análise do bárbaro incluída em um breve diálogo do filme foi extraída do
clássico A Rainha da Costa Negra. Infelizmente é uma das poucas
referências às obras clássicas. Mamoa não é nenhum mestre da interpretação, mas
consegue convencer como bárbaro. Creio que nas mãos de um bom diretor, ele
poderia tranquilamente continuar no papel em futuros filmes.
O grande engano de Nispel foi acreditar que bastava
apresentar uma imagem fidedigna do cimério para garantir o filme. Assim, ele poderia
dispensar direção e roteiro e empurrar a narrativa de qualquer jeito. Erro
grave.
Em suma, o grande problema de C11 é buscar o lucro fácil em
cima de um personagem famoso. Mas uma trama central simplista demais, erros de
continuidade abusivos e uma preguiça imaginativa absurda botam tudo a perder. E a
solução seria muito simples: porque simplesmente não adaptar um dos contos
originais de Howard? Qualquer um deles daria um ótimo filme. Ou então que se
contrate um dos escritores que o sucederam para desenvolver uma trama mais
elaborada. CB adaptou vários trechos dos textos originais e CD teve a participação direta
de Roy Thomas, um especialista em Conan. Já na nova película, parece que nenhum
conhecedor da obra de Howard foi consultado. Lamentável.
No final das contas C11 é válido se o considerarmos apenas
como uma reapresentação do bárbaro, uma forma dele chegar e dizer: “ei, eu sou
Conan, e estou de volta”. Nesse sentido, podemos ter alguma expectativa quanto
ao futuro. Novos filmes podem vir a seguir e, sem esse compromisso de contar
origem, podem surgir boas idéias.
Além do que, ruim ou não, um filme promove o resgate do
personagem, que gera outros produtos interessantes. Nesse embalo, A editora
Évora lançou o livro Conan, O Bárbaro. Ainda que seja uma obra
oportunista, como se percebe por ter o mesmo título e a capa ser simplesmente o
pôster do novo filme, o livro tem um conteúdo bem valioso. Traz alguns contos originais de
Howard que ainda eram inéditos no Brasil, além de sua única novela publicada, A Hora
do Dragão.
Também está sendo produzida uma animação, adaptação do
clássico Red Nails (Pregos Vermelhos). http://www.conanrednails.com/ . Pelas
imagens no site, não parece ser grande coisa, mas ao menos é alguma coisa.
E a saga continua...
Não achei o filme tão ruim como é colocado em algumas passagens do artigo. Ele tem méritos sim, principalmente na atmosfera dos quadrinhos que se percebe em muitas cenas do filme. Não é possível comparar com o filme de 1982. Aquele foi o primeiro e é clássico. Já escrever que Conan, O Destruidor é superior ao atual discordo totalmente. O filme de 1984 é só uma aventura cotidiana que ficou longe do universo de REH.
ResponderExcluirNão achei tão ruim quanto eu temia...
ResponderExcluirEmbora ainda longe de ser 100% fiel a Howard, o filme ainda teve muito mais elementos howardianos do que o longa-metragem de 1981 com Arnold. Os atores Leo Howard e Jason Momoa interpretaram um Conan com aparência física e comportamento quase idênticos ao que foi criado pelo texano em 1932. Gostei - e muito - das cenas em que Conan libertou escravos em Zingara e foi com eles para Messantia; da batalha naval, do nascimento de Conan e da luta do pequeno Conan contra os pictos.
Tem contradições a Robert E. Howard? Claro que tem: um ator negro interpretando um zamoriano com nome hiboriano (!); a tribo de Conan sendo destruída por um exército formado por mais guerreiros civilizados do que bárbaros; Conan tendo trabalho em matar um guerreiro negro na batalha naval, bem como em dar cabo de Khalar Zim no final do filme. Mas, de 0 a 10, dou nota 6 a este filme, que está, na minha opinião, bem melhor e mais fiel que o de John Milius.
Ao filme com Arnold eu daria nota 4,5 - e isso, por causa da brilhante atuação de William Smith como pai de Conan, nos primeiros minutos do filme; e também devido à maravilhosa trilha sonora de Basil Poledouris (os dois únicos elementos que salvaram o filme de 1981 de receberem um belíssimo ZERO, vindo de mim).